ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL

CRÍTICAS À ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL

*Mário Carabajal

Se observa, com frequência, críticas aparentemente negativas contra àqueles que mais trabalham, ou lançam-se a algum empreendimento. Isto, em todos os seguimentos e áreas. Em especial, por aqueles que mais estudam e especializam-se na arte de bem criticar. Daí os Críticos Literários, Críticos de Cinema, Críticos de Arte...

A ALB, por ser uma Gigante Literocultural da Ordem de Platão, com caráter 'publicopolítico', humano e social, supra partidário, comprometida com os maiores problemas de nossa época, firma-se e consolida-se, a cada dia, em todas as Regiões do Brasil, como também fora de nossas fronteiras. Por esta força e forma diferenciada de fazer cultura, participativa, menos telúrica e mais ativa, objetivando contribuir concretamente à evolução de valores éticos e essenciais à reconstrução de um país e mundo em franca decadência, tem atraído, para os seus quadros, tanto escritores iniciantes àqueles mais consagrados,  celebridades da literatura brasileira. Ainda, simpatizantes dos mais diferenciados segmentos socioprofissionais. Não obstante, como não poderia deixar de ser, a ALB atrai os olhos críticos daqueles, também altamente cultos e politizados, incrédulos porém, por força do natural e generalizado individualismo e ganância 'especulativa, financeira e de poder' que tem instalado-se no Brasil e no Mundo, resultantes do mal domínio utilitário do capital. Estes profissionais e críticos, são e fazem-se, na verdade, essenciais e necessários filtros. Os quais, passam a exigir, mais e mais, de tudo e todos que apresentem-se à sociedade como 'novo' ou possibilidade dinâmico-evolucional.

À imprensa e jornalistas independentes, tem assumido esse papel crítico, supra, indispensável a uma sociedade que insiste em superar os males gerados e herdados do imperialismo selvagem, imposto na América do Sul, onde os bens do império, compreendiam e estendiam-se ilimitadamente, sobre tudo e todos que o formavam. Contudo, não podem os nossos presidentes (ALB) internacionais, estaduais, regionais e municipais, mal entenderem as críticas, as quais, tão somente exigem reais credenciamentos, éticos e sobretudo morais, às instituições que se instalam nesse 'Novo Brasil e Mundo'.

Inequivocamente, todos aspiramos e desejamos este amanhecer, sem corrupção, sem fome no mundo e distribuição de renda. Sem visualizar-se tais instâncias, sem o auxílio da crítica, pequena, leve, moderada, grande ou gigantesca, somada a otimização científica e programação continuada dos seres. 

O respeito à imprensa, formal e informal, buscando-se compreender seus reais objetivos e intenções, é condição primeira, para que a Academia de Letras do Brasil seja, neste contexto, entendida segundo os princípios que a norteiam. Especialmente, em somar a esses valorosos homens e mulheres, críticos e exigentes, na formação e reformulação de uma sociedade e Nação verdadeiramente sólida, sob a plenitude da razão, ética, honestidade e responsabilidade. A bandeira da cultura brasileira, erguida pela ALB, não ostenta quaisquer interesses econômicos e partidários. Tanto, que nas Seccionais da ALB, afinadas, alinhadas e integradas aos ideais da Ordem de Platão, não são exigidas mensalidades ou anuidades de seus Membros. As dúbias interpretações, pedras ou tentativas de  obstacularizações aos projetos, metas e trajetórias expansionais da ALB, em especial, devem se constituir em objetos de autocríticas aos gestores e Membros das Seccionais, não competindo aos mesmos, quaisquer reações ofensivas ou defesas sob formas de ataques. O que, em absolutamente nada contribuiria ao fazer cultural e civilizador a que se propõe a Academia de Letras do Brasil, através de seus dignos representantes, gestores e Membros. A ALB, insiste-se, não é uma organização associativa, de regulamentação ou normatização do escritor profissional. Isto, por se entender, sobretudo, serem os escritores livres e libertos. Logo, quanto mais conscientes, não sujeitam-se as comuns trocas de títulos, comendas e honrarias, em detrimento de seus libertos pensamentos, por efêmeros paradigmas alicerçados sob máximas de interesses, poderes e vaidades.

Avançar é preciso! Porém, sem perda da necessária humildade, verdade e responsabilidade para com os reais valores e ideais que dão existência à Academia de Letras do Brasil.

Como árvores, com saudáveis frutos, devem se aceitar os Presidentes e Membros da ALB. Suas trajetórias, destemidas e conscientes, livres e libertas, bem evidenciam suas promissoras caminhadas e ideais. Quando as críticas são internas, com origens nos próprios Membros, Presidentes e Diretores, deve-se considerar haver milhares e mesmo infinitesimais diferenças culturais e de domínios vocabulares entre os ofensores, exigindo-se as suas críticas, interpretações e reflexões personalizadas, buscando-se entender as razões que os levam a tais posicionamentos. Sempre, passivos de respeito, atenção e esclarecimentos. Logo, nem sempre uma palavra, adotada, por nosso crítico, é necessariamente ofensiva. O é, isto sim, um recurso, por este utilizado, em dado momento, pontual, diametralmente correspondente a problematização que vive e sente, aliado a sua cultura, cientificidade, riqueza vocabular e, em especial e mesmo 'particular' seu estágio psicomaturacional e educacional, com maiores e menores domínios sociointerativos. Os quais, havemos de considerar, de forma contundente, se encontrarem em traços diferenciais quase imperceptíveis, ser a ser, porém de estágios, naturais, que colocam os seres em grupos mais e menos conscientes meio a não menos complexa existência, sempre reacional, por força do conjunto ‘socioestruturante’ humano civilizador, de difíceis domínios à conquista plena de estabilidades emocionais regulares. Isto, por compreenderem, tais estágios, a uma Cadeia Psicomaturacional de complexas malhas neuronais, as quais, as suas constituições e alimentações, programativas, reprogramativas e mesmo psicosugestivas, constam profundos estudos científicos, sem que se tenha unanimidade de como, efetivamente, programar-se esta quase imensurável 'maquina reacional humana'.

Não obstante, o bem e liberdade, ilimitada e incondicional, observa-se, dependendo do estágio psicomaturacional em que se encontre o beneficiário ou grupo, resulta em perda ou encontro de identidades outras, capazes de impor um novo fazer, não necessariamente de correspondência ao bem e liberdade recebida. Imagine-se! A Ordem de Platão de axioma da ALB, tem início no momento da instalação da Seccional, quando a diretoria e escritores Membros, vitalícios, são diplomados e empossados. Contudo, compreendem-se em 100 os ‘Diálogos Secretos’, só conquistados pelas respectivas Seccionais e seus Membros, individualmente, à medida em que se aproximam do eixo norteador de fundação dos ideais, filosofia e práticas da Academia de Letras do Brasil. Neste contexto, existem Seccionais e Membros, que, por força do distanciamento às reais finalidades institucionais, não receberam, mesmo após anos dentro da organização, o Diálogo Secreto 01 da Ordem de Platão, o que não os torna menos Membro da ALB. Contudo, são 100 degraus a serem conquistados, enquanto outros, por suas filosofias e práticas, independentemente do tempo em que se encontram no seio da ALB, se 10 dias ou 10 anos, rapidamente, evidenciam total compreensão dos fins da Ordem de Platão, demonstrando, através de práticas, harmonização e psicomaturação socioinstitucional, preparo, conhecimentos e práticas, sendo-lhes, repassados, um a um os Diálogos Secretos.  Sendo o Estágio máximo, a OP100. Aos Membros OP003 ou mesmo OP078, elevadíssimo, não se lhes é permitido divulgar ou apresentar-se sob tais estágios dentro da organização.

Não existe em quaisquer academias de letras, no Mundo, a instância de afastamento ou desligamento, de seus Membros, da sociedade. Sendo o título de Membro, Vitalício, em quaisquer instâncias. Ainda que os Membros, manifestem total oposição aos fazeres dos gestores, não podem, àqueles que ocupam funções de diretoria, valerem-se de suas funções e cargos institucionais, para afastarem seus opositores. Daí a máxima de Livres Pensadores aos Imortais. Posição, esta, endossada também pela Academia de Letras do Brasil.

* Presidente Fundador da Academia de Letras do Brasil